Sport deixa de fazer a maior venda da história do futebol nordestino

O volante Zé Lucas, de apenas 17 anos, tem chamado a atenção de clubes do exterior, após participar do título do Campeonato Sul-Americano Sub-17, com a Seleção Brasileira, na Colômbia, no início do mês. Nos últimos dias, o Sport negou uma oferta avaliada em 12,5 milhões de euros (equivalente a R$ 80 milhões). 

O valor da proposta é considerado o mais caro da história do clube e do futebol nordestino, superando a venda do lateral-direito Pedro Lima ao Wolverhampton, em julho do ano passado, avaliada em 10 milhões de euros (cerca de R$61 milhões). A informação inicial da tentativa de compra do meio-campista foi divulgada pelo Ge. 

A proposta foi realizada por um clube de fora do país, que não teve o nome revelado. O presidente do Leão da Ilha, Yuri Romão revelou que recebeu uma investida pela joia das categorias de base rubro-negra e afirmou que pretende segurar o camisa 58 até o final deste ano de 2025. 

“Recebo, sim, as sondagens. Mas sondagens não são propostas, que isso fique bem claro. Sondagens, não são propostas. Mas, na semana passada, recebi uma ligação oferecendo lá um caminhão de dinheiro. E eu rejeitei. Até porque pelo que eu vi contra o Fortaleza, acho que a gente não deveria vender Zé Lucas neste ano. Só se a proposta for irrecusável. Chegou uma proposta irrecusável? Aí, paciência”, disse o mandatário. 

Sport age rápido e renova vínculo com Zé Lucas 

Com apenas 17 anos, o volante Zé Lucas tem chamado a atenção por suas boas atuações vestindo a camisa do Sport pelo Campeonato Pernambucano de 2025. O jovem atleta iniciou a temporada jogando com a equipe alternativa, composta por jogadores Sub-20, e chamou a atenção de Pepa.  

O destaque do meio-campista abriu margens para ser observado por outros clubes e o Grupo City, que administra o Bahia, estudava a situação da joia do Leão. Para confirmar a presença do jogador revelado em sua divisão formadora, o Rubro-Negro estendeu o seu vínculo até o final de 2028.   

O Sport estabeleceu uma multa rescisória de R$ 100 milhões para possíveis transações nacionais e 50 milhões de euros (equivalente a R$ 320 milhões) para negócios com clubes de fora do país tupiniquim.